A dermatite seborréica é uma
alteração crônica, não contagiosa e recorrente, em que ocorre inflamação nas
áreas da pele onde existe um maior número de glândulas sebáceas.
Essa dermatite possui um
tratamento longo e complicado, com isso precisa ter um acompanhamento bem
feito. É caracterizada pelo aumento de sebo e da queratina na córnea da pele
dos cães.
Os sintomas mais comuns e
notáveis são oleosidade excessiva, caspas, ressecamento de pele, queda de pelos,
falta de brilho e opacidade na pelagem do animal. Podem ainda causar coceiras e
apresentar lesões parecidas com as dermatites fúngicas.
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Essa dermatite pode ser primaria,
quando a origem é hereditária, ou secundaria, quando adquiridas por agentes do
meio externo. Raças como Teckel, Beagle, Cocker, Retriever, Labrador, Pinscher,
Spaniel e Pastor Alemão estão entre as que desenvolvem a doença com maior
facilidade e, portanto, devem receber atenção redobrada.
Desencadeada por um defeito no
processo de ceratinização, a doença pode ser classificada em três tipos
diferentes: seborréia canina seca, oleosa e mista (que resseca a pele, torna-a
oleosa e com mau odor e mistura os dois sintomas ao mesmo tempo,
respectivamente (www.cachorrogato.com.br).
A dermatite seborreica só é
detectada por exames clínicos. Um ponto bem importante é que a dermatite
primaria, que é a hereditária, não tem cura, apenas paliativos. Isto é, há
produtos no mercado que “controlam” a doença, causando assim uma melhor
qualidade de vida para os animais acometidos. Outro ponto a ser levado em
consideração é que, quando o animal apresenta essa dermatite, a mudança da sua
dieta pode causar grande melhora para o animal, lembrando que ela será
estipulada pelo medico veterinário.
Já a dermatite secundária, existe
tratamento que consiste no uso de shampoos e medicamentos tópicos específicos
que são indicados pelo medico veterinário. É importante frisar, que mesmo com o
desaparecimento dos sinais clínicos, o tratamento deve continuar por mais tempo e esse tempo será estipulado
pelo veterinário.
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