Primeiramente vamos entender o
que é hérnia umbilical. “Hérnia umbilical é uma protuberância anormal que
pode ser vista ou sentida na região do umbigo. Esse tipo de hérnia se
desenvolve quando uma porção do revestimento do abdômen, de parte do intestino
e/ou fluido do abdômen se acumula através do músculo da parede abdominal”
(WIKIPÉDIA).
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FONTE: www.miracleshihtzu.com IMAGEM: hérnia umbilical sinalizada com uma seta preta |
Ele geralmente é hereditário,
sendo assim, os cães herdam essa característica dos pais, mas pode sim, ser adquirida.
As raças mais acometidas são as de pequeno a médio porte, como Basenji (1), Shih
Tzus (2) e Pequinês (3). Aos cães com esse problema, é recomendado que se evite reproduzir, para
não passar essa características para suas futuras gerações. Caso seja uma for
fêmea, o peso dos filhotes, pode “abrir” ainda mais a hérnia, deixando assim o
caso clínico mais complexo.
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FONTE: Autor. IMAGEM: Fotos das raças de cães mais acometidas pela hérnia umbilical. |
A forma adquirida acorre no
momento do parto, no momento em que a mãe puxa o cordão umbilical e essa tração
ocasiona a hérnia umbilical.
O tratamento é cirúrgico, mas nem
sempre precisa fazê-lo. Antes de submeter o animal à cirurgia, o veterinário
tem que avaliar o tamanho da hérnia, se há sintomas prejudiciais à saúde por
causa dela e se há órgãos herniados na bolsa.
Quando há a presença de órgãos na
bolsa herniária, pode ocorrer o estrangulamento deles e esse é um agravante
muito sério desta hérnia. Os sintomas neste caso são: vômitos, anorexia, perda
de apetite e dor abdominal.
Se o veterinário optar por
cirurgia, fiquem tranquilos, pois ela é rápida e fácil de ser feita. O pôs-cirúrgico
é um pouco chato, pois apesar de ser uma cirurgia simples, não deixa de ser
cirurgia. Os cuidados são: repouso, medicamentos prescritos pelo o veterinário
e cuidados com os pontos.
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