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domingo, 13 de novembro de 2016

FIV - Aids felina

O FIV, vírus da imunodeficiência felina, ao adentrar o organismo começa a buscar os linfócitos, macrófagos (células), glândulas salivares e sistema nervoso central. As espécies susceptíveis são gatos, leões, tigres, onça-pintada, leopardo-das-neves, leopardo e lince-vermelho. 

O vírus é eliminado pela saliva, uma vez que ele tem tropismo (atração) para as glândulas salivares. Sendo transmitido por mordeduras durante brigas territoriais. Por esse motivo gatos machos inteiros (não castrados) são mais predisposto a se infectarem, já que é do seu comportamento a disputa por fêmeas e territórios. 

O FIV é especifico de felinos, assim não pode infectar seres humanos, mas animais positivos podem ser hospedeiros de outros patógenos, devido à imunossupressão (redução da eficiência do sistema imunológico) causada pelo vírus e esses patógenos sim, podem infectar nos humanos. 

Os sinais clínicos começam de 4 a 6 semanas após a infecção. São transitórios podendo passar despercebidos. Dentre eles estão, febre, celulite (dermatite), dermatite facial pustular, anemia, diarreia e estomatite. Mas o animal pode ficar contaminado por anos antes de apresentar algum sintoma. 
Pode ainda ser observada debilitação progressiva, infecções bacterianas decorrentes, febres recorrentes de causa desconhecida, estomatite, gengivite, rinite, diarreia aguda crônica, infecção do trato urinário decorrente, falência renal crônica, demência e convulsões. 

Os animais positivos ainda apresentam uma incidência maior para neoplasias, elas são causadas por um prejuízo imune causado pelo vírus, sendo assim, não é de responsabilidade direta do mesmo. 
O diagnóstico geralmente é feito pelo ELISA, método que identifica o vírus. É o mais utilizado em consultório, devido a fácil realização. Mas existem varias outras formas de diagnósticos, como o isolamento viral, teste de borrão ocidental, dentre outros. 

O tratamento não vai proporcionar a cura, o animal sempre será positivo para FIV, então é feita a terapia de suporte. Isto é, vamos tratar os sintomas que o animal apresentar, utilizar a fluidoterapia e suporte nutricional conforme o indicado nas necessidades do exame sanguíneo. 


Para que se faça a prevenção, devem-se isolar os gatos positivos dos não positivos. Evitar ao máximo que os gatos andem livremente pela vizinhança, realizar a castração dos machos e a vacinação. Sobre a vacina, ainda não se sabe se ela realmente protege de todas as cepas do vírus, mas mesmo assim, continua sendo uma indicação. Por isso não devemos deixar de lado as outras precauções, mesmo em animais vacinados.

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